segunda-feira, 16 de junho de 2008
SHECHINAH
Nos provérbios, somos apresentados à Mãe Divina como Chochmah (Sabedoria), que estava presente no momento da criação como consorte amorosa e co-arquiteta de YHVH, o nome impronunciável de Deus. Nesse retrato salomônio, ela se deleita com a humanidade e nos fornece sua sábia orientação no caminho da verdade e da justiça. Neste forma ela está relacionada com Sofia dos Gnósticos.
Essa associação com a humanidade foi enfatizada pelos talmudistas, que viam sofrendo quando os seres humanos erravam:
-"Atos de derramamento de sangue, incesto, perversão da justiça e falsificação de medidas fazem com que ela nos abandone."
Eles dizem:
-"O humilde fará com que a Shechinah acabe vindo morar na Terra. O maligno torna a Terra impura e provoca a partida de Shechinah." Na visão talmúdica, ações prejudiciais a outro humano fazem com que Shechinah fuja e suba para os Sete Céus.
Outra maneira de atrair a Shechinah para a Terra seria quando as pessoas necessitassem dela como consoladora. Os rabinos dizem que ela paira sobre a cama de todos os doentes e é vista pelos mortos quando saem do mundo e mergulham na grande luz. Segundo a tradição, a Schechinah aparece aos bons e justos na hora da morte, dando-lhes a oportunidade de ir direto ao centro da escada celestial em um momento de pura consciência, em uma fusão com o Divino.
A Shechinah também está ligada a expressões de amor humano, particularmente o êxtase romântico e matrimonial. É ela que abençoa o jovem casal; o brilho dos amantes é considerado reflexo de sua presença.
Dizem os rabinos:
-"Quando um homem e uma mulher são dignos, a Schechinah habita em seu meio. Se são indignos o fogo os consome.".
Existe aqui uma alusão a seu papel de Mãe Destruidora: às vezes ela é apresentada como aquela que pune a humanidade. Embora se faça referência a barreira de fogo e aos dois anjos que a acompanham, o conceito não é tão destacado quanto suas outras qualidades.
A primeira menção de Shechinah em escritos judeus foi durante o Século I da nossa era. Inicialmente, seu significado se referia à manifestação ou aspecto que podia ser aprendida pelos sentidos. No entanto, a extensa mitologia relacionada com a imagem de Shechinah e da Shechinah-Matronit (manifestação mais popular de Shechinah) como deidade feminina não alcançou seu máximo desenvolvimento até a Idade Média.
O texto definitivo da cabala, o Zohar, se escreveu no século XIII, porém certas imagens cabalísticas remontam a Filão de Alexandria, o mesmo filósofo judeu que deu uma nova definição a imagem da sabedoria. Ditas imagens também receberam a influência de textos escritos durante os séculos VII e VII na Babilônia e Bizâncio e durante o século IX em Basora. Esses textos chegaram a Europa. de onde, no início do século XI, se converteram em fundamento da cabala que se desenvolveu nas comunidades judias da Espanha e do sudoeste da França.
É interessante que a cabala voltaria ao Oriente Próximo como resultado da expulsão dos judeus da Espanha em 1492, quando grupos cabalistas se assentaram em Safed, Galiléa; a cabala se estendeu até a Ásia e a África, assim como à comunidades judias de outras zonas da Europa.
Este conhecimento recebido, ou Cabala, foi desenvolvido mais tarde pelos "pietistas" alemães dos séculos XII e XIII e alcançou seu auge com a cabalistas da Espanha e de Safed.
Foi este último grupo, que vivia num enclave espiritual no norte de Israel nos séculos XVI e XVII, que esboçou com muitos detalhes as qualidades da mulher divina (conhecido como a "árvore da vida" ou "árvore cósmica"), as dez "sefirot"(energias criativas) são igualmente equilibradas nos lados da árvore representando, um, as qualidades femininas e, o outro, as masculinas. Neste mapa da consciência, a Shechinah é muitas vezes identificada com Malchuth (soberania) na base da árvore cósmica, que representa a energia da terra.
O Baal Shem, mestre-escola do movimento do século XVII, acreditava que as preces das mulheres subiam direto a Deus. Reconhecia também a capacidade das mulheres para a profecia e atraiu muitas seguidoras do sexo feminino. Nos primeiros anos, quando o movimento era bastante radical, a abertura ao carisma espiritual das mulheres resultou no surgimento das "rebes", em sua maior parte filhas e esposas de grandes mestres. O carisma é uma das bênçãos da Shechinah, segundo o Talmud.
Os cabalistas identificaram Shechinah com o resplendor do Espírito Santo, o pleroma chamejante de que emana toda criação, incluida a alma humana. Esse Espírito Santo, resplendor ou "glória de Deus", que os cabalistas comparam a um vasta mar, foi a primeira criação ou emanação; dela fluem todas as demais criações ou emanações. A Shechinah é imanente à alma humana, como sua "base" divina ou "corpo" desses últimos, a presença sagrada sa "glória de Deus" que levam em seu interior. Na cabalística, como no misticismo critão e no islã, o matrimônio sagrado consiste na união da alma com este Espírito Santo. Através da luz radiante de Shechinah tudo se enlaça com os demais, como se estivesse conectado por uma madeixa luminosa de ser. Ain-Soph, o mistério inefável e indestrutível da base da vida, é tanto a fonte da madeixa como imanente a cada partícula e aspecto da criação, através de Shechinah. O que se chama natureza é, portanto, a epifanía do divino.
A Shechina se chamava rainha, filha e noiva de Yahvé; era, em conseqüência, a mãe de toda a alma humana, enquanto que na cabala era especificamente a mãe da "comunidade mística de Israel" e, em último instância, de todo o indivíduo judeu. Essas almas são "chispas" de chamejante Shechinah, "espalhadas" durante o exílio, que devem"reunir-se" de novo com sua fonte. A Shechinah era designada como "Éden Místico", uma presença envolvente, não um lugar, e também como "o jardim sagrado da maçã", o "grande mar" e a fonte que transmite a vida desde sua fonte não manifesta até sua manifestação. A vida ou a criação, é concebida na união divina entre Yahvé e Shechinah. Textos e mais textos se utilizam de imagens sexuais e a imagem da luz para mostrar como "o raio que emerge do nada semeia na "mãe celestial"....de cujo ventre as Sefirot (energias criativas) surgem, como rei e rainha, filho e filha.
Um dos textos fundamentais utilizados na Idade Média para contemplação da união da deidade Shechinah era o "Cantar dos Cantares". O bíblico Cantar dos Cantares apresenta uma voz feminina dominante (a esposa) e alude a rituais de fertilidade correntes no Oriente Próximo pré-judaico. A linguagem da época está carregada de imagens sexuais e relacionadas com a terra. O lugar que ele ocupa nas sagradas escrituras judias só se confirmou no ano 100, quando o Concílio de Jamnia concluiu que se tratava de uma alegoria da relação entre Yahvé e Israel.
Como os gnósticos em seu mito de Sofia, a cabala subtraiu o mito de exílio de Shechinah. Parece haver dois tipos de exílios conectados com sua imagem: o primeiro, mitológico, surgiu a partir da expulsão de Adão e Eva, quando Shechinah compartilhou com a humanidade o exílio do jardim. O segundo exílio foi "histórico" e parte específica da história do povo de Israel. No princípio, Shechinah ou "glória de Deus" habitava no tabernáculo; era a presença que cobria com sua sombra a arca da aliança. A precedia por dia embaixo da forma de uma coluna de fumaça e à noite como coluna de fogo. Mais tarde, a arca foi colocada no templo que conStruiu Salomão, e Shechinah habitou ali. No entanto, desapareceu quando se se destruiu o templo (586 a.C.), momento em que se perdeu a arca e os judeus foram aprisionados e levados à Babilônia; ao finalizar seu exílio, no ano de 538 a.C., não se voltou a reunir com eles em Israel. Não voltará até que se produza a vinda do Messias, e não pode voltar até que se reúna com seu divino noivo, restaurando-se assim a unidade rompida da divindade. A imagem do exílio, portanto, não se associa só com o feito de que não retornasse a Terra Santa, mas sim também com seu exílio longe da divindade; é como se o feito de ser imanente a criação a houvesse separado de sua "outra metade", sua fonte transcendente e cônjuge. Em seu exílio se dá o nome de "viúva", e de "pedra do exílio" (lapis exulis), a "pedra preciosa" e "a pérola". Algumas dessas imagens são a referência de deusas anteriores. A Shechinah chora, como chorou Raquel por seus filhos, enquanto aguarda que seu exílio chegue ao fim. A oração rabínica tem por objeto provocar este fim e apressar o momento do retorno. Enquanto dure seu exílio, a criação permanece separada da deidade transcendente.
Se acreditava que a causa de seu exílio cósmico era o pecado de Adão. Scholem explica em que consistia isso:
"As Sefirot (energias criativas de Deus) foram levadas a Adão sob a forma da árvore da vida e da árvore do conhecimento;...em vez de preservar sua unidade original, unificando assim as esferas de "vida" e "conhecimento" e levando a salvação ao mundo, este separou uma da outra e dirigiu sua mente até a adoração de Shechinah, e só dela, sem reconhecer que esta última estava unidas à outras Sefirots. Desta maneira interrompeu o manancial da vida, que flui de esfera em esfera e o trouxe ao mundo a separação e o isolamento. Desse modo se abriu uma fissura misteriosa na vida em ação da Divindade, que não em sua substância...Só através da restauração da harmonia original a através da redenção, quando tudo volta ao lugar que ocupava originalmente no esquema divino das coisas, "Deus será uno e seu nome uno".
Essa fissura separa Shechinah de Yahvé e a mantêm em estado de exílio, ao "romper" a cadeia que vincula a fonte com sua manifestação; quebra, portanto, a unidade da vida. Um dos efeitos foi o de "esparzir" a luz de Shechinah em incontáveis chispas, ou "scintillae", que conformam as almas dos seres humanos. Jung faz referência a esta imagem em sua análise da natureza da psique. A unidade da vida não poderá reestabelecer-se nem a Shechinah por fim a seu exílio até que estas voltem a reunir-se. O esparzimento de Shechinah parece uma condição do espírito em sua manifestação no mundo físico.
O aspecto de Shechinah que permaneceu exilado na terra com seu povo se chama a Matronit,; a própria terra lhe chamou de "a filha". Os membros menos sofisticados das comunidades encontraram na cabala uma figura materna compassiva com que podiam relacionar-se em sua vida diária e podiam pedir socorro em seu sofrimento. Sua profunda devoção era idêntica a da grande maioria dos cristão católicos manifestam pela Vigem Maria. A imagem de Shechinah como "Matronit" voltou a instaurar a antiga iconografia da Deusa Mãe. Aliás, a idéia da "Sagrada Família", isto é, dos quatro aspectos da divindade, se desenvolveu na cabala para incluir as quatro deidades, bem definidas, de pai, mãe, filho e filha. Se outorga assim a cada indivíduo uma imagem arquetípica de sua própria experiência da vida. A sexualidade formava parte das relações entre estas deidades; os seres humanos, ao imitar a união divina, haviam devolvido a estas últimas o sentido de sacralidade que se perdeu, segundo a crença, com a expulsão de Adão e Eva do jardim. Se trata de uma visão extraordinariamente equilibrada.
No lapso de uns poucos séculos, a cabala havia desenvolvido a imagem de uma Deusa que instaurava de novo muitos detalhes próprios da imagem anterior. Se ministrou um contraponto essencial a masculinidade rigorosa da deidade judia.
No entanto, a cabala, para Scholem "continua sendo, tanto do ponto de vista histórico como metafísico, uma doutrina masculina, elaborada por homens e para os homens. A longa história do misticismo judeu não mostra rastro algum de influência feminina. Não há mulheres cabalistas." Apesar disso, a imagem de Shechinah adquiriu uma importância vital para essa tradição, sem dúvida por insistência da alma, em última instância, na inclusão do arquétipo feminino. De maneira que a imagem da consorte de Yahvé e do matrimônio sagrado entre ambos se mantive vivo, a diferença do que ocorreu no judaísmo ortodoxo, que via na sabedoria um mero atributo de Deus.
Tomando os ensinamentos da Cabala e adaptando-os à vida da comunidade de forma mais igualitária, Hasiduth restaurou a crença na capacidade de cada indivíduo de ter acesso à Shechinah e trazê-la de volta à Terra através de ações pessoais. Os elementos principais dessa prática eram a meditação e a oração com "Kavannah" (profunda fé e intenção) e "devekuth" (apego a Deus), acompanhadas de uma vida acostumada a compartilhar em que prevalecessem a justiça, a misericórdia e a caridade. Foi adicionada a essa mistura a "persona" inspirada do "Tsaddik" (santo), que fornecia a inspiração aos devotos, facilitando e afirmando experiências pessoais do divino.
Professores hassídicos viam a Shechinah como a Deusa no exílio e associavam-na à redenção dos judeus.
A obra contemporânea sobre a Deusa Shechinah, chegou até nós através de mulheres judias. Algumas delas, estudaram textos sagrados hebraicos por conta própria, a partir de fontes secundárias. São em sua maioria, musicistas, dançarinas, contadoras de histórias, rabinas, terapeutas e curadoras, que primeiro desenvolveram seus "insights" e avançando sempre, adquiriram informações complementares sobre a energia "Shechinah".
Feministas judias contemporâneas tiveram de enfrentar o sexismo na vida e na linguagem religiosas, incluindo a exclusão das mulheres das profissões sagradas. Como resultado deste ativismo, portas importantes se abriram na última década. De forma cada vez mais intensa, a Deusa está emergindo, como Deusa Múltipla ou Deusa de Mil Faces.
Como esta nova geração está servindo de parteira para o renascimento de Shechinah, temos que nos familiarizar com alguns textos antigos e algumas orações que a invocam.
Embora esteja acontecendo claramente um renascimento da consciência da Shechinah, os conceitos sobre uma Deusa Judaica ainda não influenciaram o judaísmo em sua corrente principal nem o movimento da Nova Era, que tende a considerar o feminismo judaico como um paradoxo. Ainda é cedo para saber como esta consciência contemporânea da Shechinah será absorvida pelo judaímo e pelo crescente movimento da Deusa. Embora ela precisa ser relembrada, pelo menos nossa reconstrução da Shechinah se liga à tradição sagrada. Sua filosofia básica, a que a presença dela é necessária para trazer a totalidade de volta ao Planeta, também fornece ainda, uma filosofia viva para nossos tempos.
Texto pesquisado e desenvolvido por
Rosane Volpatto
Bibliografia Consultada:
O Novo Despertar da Deusa - Organização Shirley Nicholson
Site origem: http://www.rosanevolpatto.trd.br/
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Os 36 Tsadikim (Imortais)
"Há somente 36 tsadikim (imortais) no mundo que recebem a presença divina (Talmude Bavlí. Sanhedrin 97b)”.
Agora, aparentemente, em algum lugar da tradição Judaica, há uma idéia clara de que há 36 pessoas justas na terra em cada geração, que são eficazmente "imortais", eles não podem morrer!
Os Highlanders
A noção dos trinta seis justos aparece no Talmude, a tradição oral do judaísmo, como um ensino de um dos rabbis babilônicos, "Abbaye". No ensino de Abbaye, o mundo requer um mínimo de trinta seis indivíduos justos a fim de que ele continue a existir.
Segue-se um argumento sobre o que acontece se não houver estes trinta seis no mundo. Como o mundo pode ser redimido? A idéia pode ter sido sugerida pela história famosa na biblia sobre Sodoma, em que Abraham discutiu com o Criador tentando evitar a destruição da cidade (gênesis, capítulo 18). O Criador concordou, se dez indivíduos justos (tsadikim) pudessem ser encontrados lá. Ele não destruiria a cidade. Abraham ganhou o argumento, mas perdeu a luta e Sodoma foi destruída, porque o mínimo, dez indivíduos justos, não puderam ser encontrados lá. Aquele é o lado secreto da história dos trinta seis. As vezes o mundo não pode conter trinta seis indivíduos justos, e então? O que acontece?
Os cabalistas dizem que, os trinta seis escondidos têm o potencial conservar o mundo, aparecem quando são necessários, e um deles é o Messias. Aparecem às vezes em um período de grandes conflitos, chamado de seus anonimatos e humildade pela necessidade de conservar o mundo.
Porque eles tem o poder para isto, e porque nós os necessitamos. Nós judeus começamos a estar familiarizados com eles, consultando a expressão em "Yiddish" "Lamed Vov-niks" (Lamed Vav é o hebraico para trinta e seis), e vendo-os em toda parte nos atos anônimos das pessoas das nações que realizam poderosos atos em circunstâncias difíceis. E porque um dos "Lamed Vov-Niks", um dos trinta seis anônimos pode ser o Messias, nós temos que tratar os desconhecidos com bondade porque há a possibilidade de que esta pessoa poderia ser o Messias.
Poderia ser a pessoa que nós menos suspeitamos, porque os trinta seis, de acordo com a cabalá, são escondidos. Podem aparecer, e não podem aparecer. Se aparecerem, podem ser conhecidos. Em cada geração, nós os procuramos em toda parte.
Um imortal: Elias O Profeta
A data de nascimento de Elias não é mencionada na bíblia, e nem a sua ascendência, uma vez que ele e Pinchás, são a mesma pessoa.
Na Tora a porção que conta a história de Pincha (Números capitulo 25:11) carrega os segredos da imortalidade, então não é de se estranhar que Pinchás apareça vivo, quase 400 anos depois, no livro de Shofetim (juizes).
Quem Era Pinchás?
Quando os Israelitas estavam acampados no deserto, um homem mau chamdo “Zinri” tomou uma mulher Midianita, e para afrontar a autoridade de Moisés e romper com os comandos da Torá de D´us, passou a manter relações sexuais com esta. Um anjo desceu ao acampamento atraído por esta tremenda negatividade, e começou a matar os israelitas. Para deter a matança, Pinchás (Finéias) filho de Elazar o Sacerdote, tomou uma lança, e atravessou com ela aqueles que praticavam tal imoralidade. Mas a tarefa não foi tão simples.
Quando Pinchás entrou na tenda de Zimri para executá-lo, milhares de Simeonitas se apressaram atrás dele e quiseram matá-lo. Tão grande foi o seu terror naquele momento que a sua alma o abandonou e ele caiu morto. Mas Deus então causou que as almas de Nadav e Avihu que haviam morrido antes no evento onde ofereceram “Fogo Estranho” no altar, encarnassem no seu corpo, e ele se tornou sacerdote, uma distinção que ele não possuia antes, desde quando Aaron e seus filhos foram ungidos para sacerdócio, pois Pinchás não era nascido. Nem foi feita a sua unção subseqüente por Aaron para fazê-lo um cohen, e isto só pode afetar a posição de alguém nascido posteriormente. Naquele momento ele se tornou imortal, de forma que, mesmo se fosse ferido, suas feridas se curariam instantaneamente. A verdade é que, até hoje Pinchás caminha entre nós.
A LENDA DOS TRINTA & SEIS JUSTOS
tradução - pesquisa & adaptação: Ligia Cabús
Os Tzadikim Nistarim ou Lamed Vav Tzadikim (ל"ו צדיקים) — são os 36 Justos — ou Pessoas Santificadas, uma noção enraizada no aspecto mais místico do judaísmo. Na gemaria*, ciência esotérica hebraica, Lamed é a letra que representa o número 30 e Vav, representa o número 6. Além disso, 36, significa "vida dupla", sendo duplo de 18, que representa "vida". Tzadikim é o plural de "Justo" [justos, portanto]. Deste modo, as "Pessoas Santificadas" são chamadas de "Os trinta e Seis". Também são denominados Tzadikim Nistarim: "Justos Ocultos", ou "Santos Ocultos".
* Gematria, gemátria, guemátria ou guimátria é o método hermenêutico de análise das palavras bíblicas "somente" em hebraico, atribuindo um valor numérico definido a cada letra. É conhecido como "numerologia judaica" e existe na Torá (Pentateuco) há mais de 3.300 anos.A cada letra do alfabeto hebraico é atribuído um valor numérico, assim, uma palavra é o somatório dos valores das letras que a compõem. As escrituras são então explicadas pelo valor criptográfico numérico das palavras. Em português temos o livro "Numerologia Judaica e Seus Mistérios" que explica muitos sistemas de códigos relacionados à guimátria.
Segundo a tradição judaica do místico Judaísmo Hassídico ou "Chassídico", bem como em outros segmentos, existem 36 homens [seres humanos] justos cujo papel na vida é justificar a existência da raça humana aos olhos de Deus. A identidade destas pessoas é desconhecida e quando uma delas realiza completamente sua missão neste mundo, morre, e seu lugar é imediatamente assumido por outra pessoa.
O escolhido é, necessariamente, alguém que deve possuir o caráter necessário à condição de Tzaddikim. Porém, se Deus não encontrar sobre a Terra alguém bom, puro, humilde o suficiente para assumir o lugar do Tzaddikim morto, então, o mundo pode acabar no mesmo instante.
Os Lamed-Vav Tzaddikim, são chamados Nistarim, "os ocultos" ou, em tradução livre, os desconhecidos. Nos relatos folclóricos a condição de Nistarim ou, de agir anonimamente, é uma escolha, uma auto-imposição do Justo que usa seus poderes místicos para prevenir desastres e/ou proteger pessoas ameaçadas ou perseguidas. No cotidiano, vivem discretamente, em posições de pouco destaque na comunidade.
Em raras ocasiões, um deles é descoberto por acidente. O segredo não deve ser revelado. Os próprios lamed-vavniks desconhecem sua condição e se uma pessoa alega ser um dos 36, essa pessoa, certamente, está mentindo; porque a principal de virtude de um Nistarim é anavah [humildade]. Uma humildade tão sincera que o Nistarim não pode crer que, ele mesmo, é um dos 36 Justos.
Eles são a prova que oferecemos a Deus de que podemos ser bons e puros e, portanto, merecemos seu amor e sua misericórdia. Eles são os bodes expiatórios da humanidade. Na eventualidade de um Lamed Wufnik perceber sua importância, sua morte é certa: nenhum homem pode suportar nem 1/36 do peso do mundo.
Quando um deles sobe aos céus seu estado é de congelamento total e Deus precisa o esquentar por mil anos antes que sua alma possa se abrir ao Paraíso. E é dito que alguns continuam tão inconsoláveis em relação à humanidade que nem Deus consegue esquentá-los. Então, de tempos em tempos, o Criador adianta o relógio do Último Julgamento em um minuto.
No século VII, judeus da Andalusia (uma região na Espanha) veneraram uma rocha com forma de lágrima. Eles acreditavam que a rocha era a alma de um Lamed Wufnik desconhecido petrificada pelo sofrimento.
Esses 36 Justos, vivendo sobre a Terra, são uma espécie de garantia de salvação do mundo perante o julgamento de Deus. É por causa deles que o Criador permite a existência da Humanidade que degenera em barbárie de costumes. Essa situação remete ao episódio bíblico de Sodoma e Gomorra, quando Deus promete a Abraão que preservará a cidade de Sodoma se ali encontrar ao menos 10 homens justos.
O mito dos Lemedaviniks encerra a possibilidade de que cada pessoa neste mundo pode ser um dos36 Justos e pode agir como um deles, praticando a misericórdia e a oração pela salvação, pelo bem de toda a Humanidade. A tradição diz, ainda, que um desses 36 Justos pode, potencialmente, ser o Messias Judeu se o mundo estiver pronto para a revelação de sua identidade. Os Justos vivem e morrem como pessoas comuns.
sábado, 29 de março de 2008
A Caverna dos Antigos
Mais importante ainda é o testemunho dos homens de um passado não tão remoto: desenhos e relatos escritos do surgimento de estranhos aparelhos no céu e dos seres que deles desembarcavam.
Exitem milhares de referências assim: clipei ardentis (escudos redondos brilhantes) eram fenômeno freqüente nos céus da Roma antiga. Registra-se uma observação no ano 77 de nossa era, e outra de "um disco acompanhado de reflexos de luz", avistado no ano 60 a.C.. Plínio, o Velho, Sêneca eTito Lívio falam deles, qualificando-os como "prodígios do céu". Muito mais antigas são as passagens de certos livros hindus, como o Ramayana e o Mahabarata. Ali está escrito como os indianos, há milhares de anos, sabiam construir máquinas aéreas chamadas vimanas capazes de elevarem-se "esplendorosamente no céu", e como haviam aprendido essas coisas "dos deuses vindos do céu em veículos mais poderosos".
É por exemplo o caso do Samarangana Sutradhara, documento que os antigos indianos classificam como "manusa", ou seja, "estritamente verídico", e que diz textualmente:
"Por meio dessas máquinas os seres humanos podem viajar ao céu e os seres celestes podem descer à Terra".
Em outras palavras, os antigos indianos estavam acostumados a visitantes vindos do espaço, tanto que a isso faziam referências em seus escritos, não escondendo que com eles haviam aprendido muitas coisas.
Noutro ponto da mesma obra afirmam sem a menor hesitação "que alguns vimanas fechados podiam subir às regiões solares (surymandala) e até às regiões estelares (naksatramandala)", o que se pressupõe habilidade e meios para vôos no espaço, conhecimento naturalmente ensinados por seres acostumados a fazê-lo.
As Estâncias de Dizan são uma velha compilação de antiqüíssimas lendas orientas, conservadas pela tradição oral até que surgiu a escrita. O livro foi escrito há pelo menos 3000 anos atrás, mas alguns estudiosos julgam que alguns dos fatos nele descritos remontam a até 10.000 anos. Seja como for, existe neste livro uma passagem impressionante que relata, com riqueza de detalhes, a vinda à Terra de homens do espaço:
"… Um grupo de entes celestes veio à Terra muitos milhares de anos atrás num barco de metal que antes de pousar circulou a Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se aqui e eram reverenciados pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo, porém, surgiram rixas entre eles, e um determinado grupo separou-se, indo-se instalar em uma outra cidade, levando consigo suas mulheres e seus filhos.
"A separação não trouxe a paz e sua ira chegou a tal ponto que um dia o governante da cidade original tomou consigo um grupo de homens e viajando num esplendoroso barco aéreo de metal voaram para a cidade do inimigo. Ainda a grande distância lançaram contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido de um trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola de fogo, que se elevou ao céu, quase até as estrelas. Todos os que estavam na cidade pereceram horrivelmente queimados. Os que estavam fora da cidade, mas nas suas proximidades, morreram também. Os que olharam para a bola de fogo ficaram cegos para sempre. Aqueles que mais tarde entraram a pé na cidade adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria a cidade ficou envenenada, assim como o rio que passava por ela. Ninguém mais voltou a se aventurar lá e seus escombros acabaram sendo destruídos pelo tempo e esquecidos pelos homens.
"Vendo o que tinha feito contra sua própria gente, o chefe retirou-se para seu palácio, recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que ainda lhe sobravam, suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios aéreos. Um a um, afastaram-se da Terra para não mais voltar…"
Numa simples descrição encontramos referência a vôo orbital, descida de seres do espaço, mísseis dirigidos, explosões nucleares e contaminação radioativa. Nada de novo sobre a Terra…
Aleksadr Kasantsev, cientista russo, escritor e arqueólogo, revela que foram encontrados no deserto de Gobi os esqueletos de um bisonte e de um hominídeo tipo Neandertal, próximos um do outro. Ambos tinham o crânio perfurados por projéteis de alta velocidade, a julgar pelos orifícios perfeitos neles encontrados. Há 50 mil anos atrás alguém esteve ali, armado com um tipo avançado de arma de fogo, e os matou. O exame dos ossos confirma que morreram na mesma época. E quando isso se deu, não existia ainda a civilização atlante, nem a indiana.
Bibliografia:
- Retirado do livro "Grandes Enigmas da Humanidade" (págs. 215 a 216), Editora Vozes – Luiz C. Lisboa e Roberto P. Andrade
domingo, 2 de março de 2008
As Chaves de ENOCH
A despeito da enganadora popularidade do jornalismo de Von Daniken, a evidência ao redor do mundo indica que estas pessoas eram sobreviventes altamente tecnológicos da civilização. Como os bunkers nucleares e as instalações subterrâneas secretas de nossa própria civilização, eles eram aqueles que se elevaram das "cidades dos deuses subterrâneos" depois que a poeira baixou. Eles eram os "patriarcas pré diluvianos", como Enoque e Matusalém, os "gigantes e heróis da antiguidade" mencionados no these Genesis. Os deuses enigmáticos da antiga Suméria, Egito e Índia, todos eles extraídos dos tempos fabulosos antes da Inundação.
Desde a desclassificação do novo radar penetrante do solo, há dois anos, os dados mais surpreendentes têm emergido dos sistemas subterrâneos complexos e labirínticos em várias partes do mundo. Em lugares como na Guatemala e na América do Sul, os túneis têm sido mapeados sobre o complexo da pirâmide maia em Tikal, que se estendem por 800 quilômetros para o lado oposto do país. Os investigadores observaram que era possível entender como meio milhão de Maias escaparam da dizimação de sua cultura. De modo similar, o radar SIRA foi empregado no Egito em 1978, mapeando um complexo subterrâneo extraordinário sob as pirâmides egípcias. Arranjos feitos com o presidente Sadat, do Egito, resultaram em três décadas de escavações secretas para penetrar no sistema.
Em um encontro recente na Austrália, um dos cientistas chave do projeto Giza, o Dr. Jim Hurtak, mostrou uma filmagem do trabalho em progresso chamado, CHAMBERS OF THE DEEP, devendo ser divulgado no final do século. O filme revela uma grande e magnífica metrópole de 15 mil anos de idade que alcança vários níveis sob o platô de Giza. Como o resto o Nu-Age especula sobre uma câmara oculta sob a pata esquerda da esfinge, a legendária "Cidade dos Deuses" fica abaixo. Com instalações hidráulicas subterrâneas, o filme mostra câmaras maciças às proporções de nossas maiores catedrais, com enormes estátuas, o tamanho do Vale do Nilo cavado no lugar. Pesquisadores, arriscando suas vidas com luzes e câmaras, cuidadosamente negociaram botes de borracha através de rios subterrâneos e lagos de quilômetros de largura, para penetrarem em câmaras seladas além. Notáveis armazenamentos de registros e artefatos têm sido encontrados. É o legado de uma civilização e uma tecnologia muito além da nossa. Uma tecnologia capaz de criar uma grande cidade subterrânea, do qual as pirâmides e a esfinge são meramente marcadores de superfície. O cientista do projeto, Dr. Hurtak, compara isto ao impacto do contacto com uma avançada cultura extraterrestre. Ele descreveu isto como uma descoberta da cultura de Quarta Raiz, a chamada civilização atlante, destruída pelo último tombo da terra. Ela apresenta uma evidência inequívoca de que todas as linguagens, culturas e religiões, se traçam a uma única fonte comum, que o Dr. Hurtak refere ser a "Civilização Pai”.
A tecnologia revelada está além da tecnologia das máquinas, como conhecemos. Como uma vez brincou Arthur C. Clark, "qualquer tecnologia além da nossa pareceria mágica para nós". Segundo o Dr. Hurtak, esta era uma cultura que quebrou o seu código genético e possuía as chaves do espectro físico, a "Mais Alta Física de Luz" dos antigos... Tudo o que o velho Gilgamesh estava buscando em sua famosa e difícil viagem à perdida "Cidade dos Deuses" para buscar os túneis sob "Mt. Mashu" nas terras desertas. Hurtak se refere a uma "linguagem de luz" e a um alto cientista-sacerdote do prévio ciclo de tempo, chamado ENOCH, que é associado à construção do complexo da Grande Pirâmide. Hurtak alude a uma grande ciência espiritual, uma ciência que ele descreve como uma escada genética às estrelas.
O sacerdote-cientista ENOCH é um patriarca pré-diluviano, um dos personagens mais famosos e seminais do ciclo anterior de tempo. Pai de Matusalém e avô de Noé, na Bíblia ENOCH seria descrito como arquiteto do Zion original, a legendária "Cidade de Yahweh", bem como inventor do alfabeto e do calendário. Enoch é também o primeiro astronauta da história, que é "elevado ao senhor", e lhe é mostrado, então, "os segredos da Terra e do Céu". Ele volta à Terra com "pesos e medidas" para toda a humanidade. Conhecido pelos egípcios como THOTH, o "Senhor da Magia e do Tempo" e pelos gregos como HERMES, "mensageiro dos deuses", ele é mesmo lembrado na tradição celta como o enigmático mago Merlin, que desaparece em uma macieira para a mítica Avalon, buscando o segredo da imortalidade e prometendo voltar. Como aqueles que atingem a imortalidade, o segredo de como "podemos nos tornar como os deuses", Thoth/Enoch promete retornar no fim dos tempos "com as chaves dos portões das terras sagradas". Nos controversos Papiros do Mar Morto, revelando os Livros de Enoch que foram removidos da Bíblia pelos iniciais líderes religiosos, Enoch descreve uma maravilhosa civilização no passado que usou mal as chaves do mais elevado conhecimento e foi incapaz de se salvar do último cataclismo.
Ambos, figurativa e literalmente, perderam "as chaves", perderam todo o alto conhecimento. Ainda assim, Enoch, ao longo de muitas tradições, mesmo na legenda Maia de Quetzacoatal, promete um retorno deste conhecimento no "Fim do Tempo," o fim do presente ciclo de tempo.
As Revelações Bíblicas prometem que "tudo será revelado" no fim do presente mundo, descrevendo não apenas uma tecnologia avançada, mas um caminho evolucionário além de nosso estado presente. Um cuidadoso exame dos sítios chave mundiais de pirâmides revelam que elas são sofisticadas estruturas harmônicas, não somente espelhando as posições dos planetas e sistemas estelares, mas destinados a representarem os chakras e cavidades harmônicas do corpo humano. Mesmo cada pedra dentro da Grande Pirâmide é harmonicamente sintonizada a uma freqüência específica ou tom musical.
O sarcófago no centro da Grande Pirâmide é sintonizado à freqüência do batimento cardíaco humano. Surpreendentes experimentos, realizados pelo Dr. Hurtak e seus colegas na Grande Pirâmide e em outros sítios da América do Sul demonstram que as pirâmides seriam "computadores geofísicos" ativados pela voz. Ao entoar específicos sons antigos, a equipe científica produziu ondas imóveis de luz visíveis acima e dentro das pirâmides e foram capazes de penetrar desta forma em câmaras inacessíveis. Descobertas subseqüentes indicam que os antigos cientistas-sacerdotes empregavam algum tipo de tecnologia harmônica de som dentro das estruturas do templo. O conhecimento Enoqueano perdido revela a língua mãe como uma "linguagem de Luz”.
Conhecido pelos antigos como HIBURU, esta é a primária semente de linguagem, introduzida no início deste ciclo de tempo. A pesquisa moderna confirma que a forma mais antiga de hebraico era uma linguagem natural, as formas alfabéticas emergindo dos padrões das chamas de fosfeno do cérebro. As mesmas formas, de fato, nasceram de um vórtice giratório. Esta é uma verdadeira linguagem de luz, percorrendo mesmo o nosso sistema nervoso. Codificando as geometrias naturais da forma onda do mundo físico, Hiburu é uma linguagem harmônica, mimetizando as propriedades da forma onda de luz. As "chaves de Enoch" falam, mostram ser sons chave, chaves para serem a matriz vibratória da própria realidade, o mítico "Poder do Mundo".
O conhecimento Enoqueano descreve equações sônicas, codificadas dentro de antigos mantras e nomes de Deus, capazes de afetarem diretamente o sistema nervoso e produzirem um efeito profundo de cura e estados de consciência elevada. Como é declarado nos textos antigos, "se você deve falar com deuses você primeiro deve aprender a linguagem dos deuses”. DNA, a antiga e cabalística "Árvore da Vida" retratada na Bíblica Tara, está agora vindo a ser vista como uma estrutura vibrante viva, muito mais do que uma fita de registro fixa. Muitos cientistas modernos pensam a respeito do DNA como uma configuração de onda forma cintilante, capaz de ser modificada pela luz, radiação, campos magnéticos ou pulsos sônicos. O legado de Thoth/Enoch sugere que esta "linguagem de Luz", a ciência harmônica dos antigos, pode afetar o DNA.
A evidência no Egito indica que este era o grande experimento genético de 6.000 anos tentado pelos egípcios, a busca da imortalidade e das estrelas, uma busca descrita pelos grandes da antiguidade, uma busca iniciada por Gilgamesh há muito tempo atrás. Os egípcios não se fixavam no após vida, como pensavam os iniciais tradutores cristãos, mas, se concentravam em criar um tipo mais elevado de seres humanos.
Juntamente com muitas culturas antigas, eles acreditavam que o DNA veio das estrelas e estava destinado a retornar. O conhecimento de Thoth/Enoch implica em que os humanos tinham a intenção de evoluir além da presente forma terrestre, como nos ensina a Bíblia, onde "nós podemos nos tornar maiores que os anjos". Os egípcios registram histórias de "Caminhantes das Estrelas”, indivíduos ocasionais que, como Enoque, viajaram "Além do Grande Olho de Orion" e voltaram, para andar como deuses entre os homens.
A despeito do branqueamento dos seres semi-divinos da consciência moderna pode ser possível, como insistem os textos antigos, que estejamos destinados a nos "tornarmos deuses"?! Os Maias, os "Brilhantes" Egípcios e os Tibetanos seriam os "Senhores da Luz", realmente uma forma elevada de humanos? Segundo muitas lendas da Terra, estes seres supostamente retornam regularmente, no início e no fim de cada ciclo, o ponto do meio de 13 mil anos da nossa orbital zodiacal de 26 mil anos de nosso sistema solar ao redor do centro da galáxia. Por causa das condições de nossa órbita galáctica, estes intervalos de 13 mil anos parecem estar separados por uma revolução cataclísmica.
Segundo o "calendário em pedra" da Grande Pirâmide, que descrê o chamado "Ciclo Phoenix" de nossa órbita, o presente período de tempo termina (convertido para o nosso atual calendário) no ano 2012. A palavra grega PHOENIX, derivada da palavra egípcia PA-HANOK, significa "A Casa de Enoch”.
O conhecimento Enochiano sugere que estas regulares mudanças cataclísmicas atuam como um agente evolucionário provocador, para apressar as formas de vida residentes na próxima fase, antes do êxodo do planeta útero. Assim, a evolução humana pode continuar mais rapidamente do que se pensava previamente. As evidências que agora estão aparecendo são registros de civilizações antes de nós, que eram mestres no contínuo físico e progrediram além deste mundo. Há também aqueles que falharam. Nós também temos uma oportunidade igual para fazer ou quebrar isto.
As descobertas que emergiram do Egito descrevem a existência de um amplo sistema mundial de templos e pirâmides na pré-história, montados como antena nos meridianos, sendo chave de energia, que era empregada pelos antigos sacerdotes-cientistas como um sistema musical a estabilizar as placas tectônicas do planeta... A geologia cataclísmica em sua magnitude. Da língua mãe a palavra JEDAIAH, que significa "o caminho da palavra" ou "o poder da palavra", e que os antigos sacerdotes JEDAI usaram na linguagem da luz para sintonizar o planeta como um harmônico sino gigante. Muito está sendo redescoberto nos últimos dias deste ciclo de tempo.
Nas palavras do Dr. Jay Franz, da Omega Foundation,"mesmo se nós não ousarmos nomear isto,há um sentimento universal de algo iminente no estágio mundial”.Paul White